A minha prioridade vai ser sempre a pessoa que amo.
Amo os meus amigos de uma forma tão verdadeira que não consigo imaginar a vida sem eles, amo a minha família de uma forma tão respeitosa que os deixo seguir caminho sem interferir na vida deles, mas é na pessoa com quem escolhi viver que deposito toda a minha confiança. Claro, posso desiludir-me, mas isso também pode acontecer com —amigos e família.
Se aquele homem é, o homem que escolhi para amar, para partilhar a minha vida, a minha intimidade, se ele entra dentro de mim não só fisicamente, mas emocionalmente também, como poderia eu priorizar amigos ou família acima dele? Aquele homem a partir do momento que passou a fazer parte da minha vida passou a ser uma extensão de mim e, como irei sempre priorizar-me, tenho o dever de o priorizar também. Os amigos sabem que os amo incondicionalmente, a família também, mas há que saber colocar cada pessoa no seu devido lugar e dar o tempo certo a cada um para que nenhum se sinta passado para trás.
Sou de uma geração antiga que me ensinou que, viver com alguém, é entregar-lhe a chave de tudo o que me vai por dentro. Não existe maior confiança do que essa e, eu quero tê-la, e adoro essa confiança, porque sou do tipo de mulher que não esconde nada e que adora clareza em tudo, numa vida a dois. Se tiver ao meu lado um homem que confie em mim e me faça confiar nele, sou capaz de mover o mundo para o sucesso do meu companheiro de vida. Serei a sua paz e o seu desassossego (porque a vida tem de ter emoção), com a garantia de que será sempre uma pessoa amada e muito especial.
Quando as prioridades estão no lugar certo, tudo flui em harmonia.
A vida só pode correr bem quando todos entendem e respeitam os papéis que ocupam no nosso coração e nos respeitam a ponto de não fazer nada que nos deixe desconfortáveis ou magoados.