Produções Ana Luar Vaz

Georgia

Ela é como o vento, intempérica e bravia, com alma de tempestade e mãos de delicadeza. Sua essência dança nas correntes que não temem as direções, livre de amarras ou grilhões. Vive nos espaços que não podem ser tocados, é a brisa suave e o furor de uma tempestade, o sorriso que se perde no horizonte e o olhar profundo que desvenda o infinito. Ela pertence ao vento, ao toque suave da liberdade que o ar traz, à dança que o vento faz com as folhas e as nuvens. Seus passos são leves, mas ao mesmo tempo firmes como a terra que não esquece seu nome. Ela caminha descalça sobre os ventos, espalhando sua essência por onde passa, sem que o mundo a controle ou decida os seus rumos. Livre como a brisa que beija a pele, mas impossível de ser retida, ela faz da sua alma uma criação divina, moradora das nuvens, eterna como a sua própria liberdade. Ela é a mulher do vento, e o vento é ela.